domingo, 18 de novembro de 2012

sábado, 20 de outubro de 2012

Excesso de escassez

Muita palhaçada pra pouca graça. Muita conversa pra pouca atitude. Muito preço pra pouco valor. Muita fumaça pra pouco fogo. Muito "te amo" pra pouco amor. Muita religião pra pouca fé. Muita demagogia pra pouco caráter. Muito barulho pra pouca música. Muita gente pra pouca presença. Muita filosofia pra pouca sabedoria. Muita teoria pra pouca prática. Muita inescrupulosidade pra pouca consciência. Muita autoridade pra pouca moral. Muitos modelos pra poucos exemplos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


Geralmente, o mal é o bem mal interpretado...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Natureza


Hoje quero que tudo mude, mas que nada perca sua essência.


O pensar torna-se um ato atípico, mesmo que seja da natureza do ser humano. A sua natureza tem sido dominada por outras coisas, mas o que isto importa? Todos têm seus valores predeterminados, uns baixos, outros altos.


O que conta realmente são os valores imensuráveis (porém negociáveis) nesta bolsa de valores que cada um carrega nas costas da vida.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

As três palavras mais estranhas

"Quando pronuncio a palavra Futuro
a primeira sílaba já pertence ao Passado.

Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.

Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não-ser."


Wislawa Szymborska

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Metade


"Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca

Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio

Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que triste

Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante

Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento

Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo

Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço, que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada

Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável

Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso que eu me lembrode ter dado na infância

Porque metade de mim é a lembrança do que já fui, a outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito

E que o teu silêncio me fale cada vez mais

Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba,e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer

Porque metade de mim é a platéia e a outra metade, a canção

E que minha loucura seja perdoada

Porque metade de mim é amor e a outra metade...

Também."

Oswaldo Montenegro

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Who are you?

Se o sorriso é nosso cartão de visita, as atitudes são nossa identidade.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009


"Que Deus nos proteja da bondade dos maus e da maldade dos bons."

segunda-feira, 16 de março de 2009



Intenso, forte, suave,
Delirante, instingante, relaxante, marcante.

Seco, molhado, branco, tinto.

Incandescente,
Gelado que desce quente.

Excêntrico, afrodisíaco,
Romântico, provocante,
Prazer etílico.

.

.

.

.

.

.

.
E o vermelho que retrata o sangue
amargo e selvagem
que corre pelas veias mais sedentas.
Sede insaciável.

Interminável.
I
n
f
i
n
i
t
a

8

E que só aumenta.





Sede de você.






sábado, 7 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009


Desconheço o ar puro. Desconheço o mar de águas cristalinas. Desconheço a paz mundial, não desisto de encontrar minha paz interior. Desconheço a honestidade daqueles que governam. Desconheço a humanidade de seres que se dizem "humanos". Desconheço este mundo e esta forma de viver.

Desconheço a fome, a miséria, o desamparo, mas sei que tudo isto existe. Desconheço este Deus rancoroso e que castiga que as pessoas tentaram me fazer acreditar. Conheço o Pai que respeita a escolha de seus filhos, mesmo sabendo que talvez esta escolha não seja a certa e, com todo o seu amor, lhe dá o apoio necessário para seu filho recomeçar. Conheço a razão, mas sou íntima da emoção. Conheço o amor, mas sei que nunca devemos amar ninguém mais do que nós mesmos, porque se isto acontecer, deixará de ser amor e se tornará qualquer outra coisa. Conheço a empatia. Pratico o respeito. Pratico a cidadania sempre que posso. Conheço a dor e conheço o melhor remédio: o tempo!

Conheço o medo. Conheço a coragem e a determinação de ir até o fim pelo o que acredito. Desconheço o natural; ele está se tornando cada vez mais escasso. Conheço as regras, mas sempre há excessões. Conheço o amor. Vivo o amor. Transmito o amor. Sinto o amor...

Procuro viver alegrias para construir minha felicidade.

Conheço os sonhos, mas prefiro os planos. Desconheço a escuridão. Conheço meus pensamentos e sei que eles têm poderes, desconheço a infinidade deles.

Acredito na verdade, então não me venha com mentiras! Conheço a ira! A vontade de fazer e falar tudo o que tiver vontade sem pensar nas consequências. Conheço a necessidade de gritar, extravasar, ir além...Mas também conheço a consciência, o equilíbrio, a calma, a sensatez, a paciência, a prudência, a cautela. Desconheço os riscos, e é melhor não conhecê-los, senão não arriscaria. Desconheço a perfeição. Sabemos que ela não existe, mas porque ainda assim procuramos por ela?

Conheço os desejos e sei o quanto é bom saciá-los. Desconheço o conhecimento de todas as coisas. Conheço o bem. Conheço o mal. Conheço o tudo ao mesmo tempo que conheço o nada.

Conheço a melhor escola: A VIDA

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009


E então, o que você escolhe? Alojar-se no interior da pelagem do coelho ou ousar subir até a ponta dos finos pêlos rumo aos limites da linguagem e da existência?